Questões Técnicas

Hoje em dia no mercado inúmeras são as ofertas e variedades de pavimentos flutuantes, mas na realidade podem resumir-se em três tipos: • Pavimento flutuante laminado é constituído por placa de fibra de alta densidade (HDF). Trata-se de um material em madeira, composto por fibras de madeira humedecidas com cola, comprimidas sob pressão e calor, formando um painel denso e homogéneo que é extremamente compactado (acima de 800 kg por metro cúbico). Sob esta base em HDF é colado um papel decorativo, com o decor da madeira, que é impregnado em resinas que lhe garantem a rigidez e resistência contra danos mecânicos com uma robusta película de proteção resistente à abrasão, obtida pela camada final Overlay, em que é aplicado um mineral, o Corindo à base de óxido de alumínio, que representa valor 9 em dureza, na escala de Mohs, e que lhe dá a resistência à abrasão da superfície. No lado inferior, uma película compacta e fina protege o pavimento da humidade e tem a função de contrabalanço. É um pavimento muito resistente. Hoje em dia podemos adquirir até alguns adequados a zonas húmidas Gamas Aquastop (com resistência até 72H imersos em água) e também pavimento adaptados a grande tráfego e zonas comerciais, Classe AC5/33. • Pavimento flutuante multicamadas com folha de madeira natural, é constituído por várias camadas de madeira natural coladas, placa em contraplacado de bétula, sendo que a camada que fica à superfície é uma camada de madeira nobre. É esta a principal característica que o distingue do anterior. A espessura dessa última camada de madeira pode ser escolhida pelo cliente e é na realidade o que define a qualidade do pavimento flutuante de madeira, pois influência diretamente a sua resistência e durabilidade, podendo este ser afagado ao longo da vida útil, para poder voltar a ter um aspeto novo. É um produto natural, que exige mais cuidados de manutenção e cuidados na sua utilização, a sua classe de resistência é abrasão é baixa, riscando com mais facilidade. • Pavimentos Vinílicos/ SPC Rígido, é um pavimento compósito com uma rigidez e impermeabilidade muito superior em relação aos dois falados anteriormente. Por ser maioritariamente composto por PVC este tem uma maior resistência às variações de temperatura e uma menor deformação, maior resistência ao choque e abrasão, e aliado a isso é um pavimento muito resistente à humidade, podendo ser aplicado em toda a habitação, como cozinhas e WC’s

Os elementos de revestimento do pavimento estratificado são constituídos por um material à base de madeira, por isso se diz que o pavimento estratificado é natural. Uma das características importantes dos pavimentos estratificados é o “trabalhar” da madeira, neste caso HDF. Por “trabalhar”/dilatação da madeira/HDF compreende-se os efeitos da dilatação e da retração da madeira e materiais à base de madeira. Estas variações naturais são provocadas pelo comportamento higroscópico da madeira ao ganhar ou perder humidade ou até variações térmicas.

O pavimento Hidroclic, é um pavimento vinílico (Compósito) de alta performance de rigidez e impermeabilidade, graças á sua composição em Carbonato de cálcio ( CaCO3) + PVC, apresentando excelente estabilidade dimensional às variações de temperaturas e elevada resistência ao impacto. É um pavimento de 5 mm de espessura, ideal para remodelações, em que necessita de um pavimento resistente de baixa espessura. Graças ao seu sistema de encaixe clic, é fácil de instalar e não necessita de cola. ® O pavimento Hidroclic apresenta a camada de desgaste (Overlay) comercial, de 0,55 mm, elevando a sua resistência à abrasão para áreas comerciais de médio tráfego. Também possui tratamento acústico e Anti - UV, para aumentar a resistência ao ruído e aos raios UV. Este é constituído por 4 Camadas: 1- Camada Overlay: Garante a resistência à abrasão, manchas, raios UV. Mantendo o aspeto do seu pavimento igual sem necessidade de manutenção; 2- Camada Decoração: Composta por um décor à imitação de madeira natural, oferecendo uma variedade de opções e padrões que se identificam com a sua personalidade; 3- Núcleo em SPC: Evita a contração e expansão do pavimento. O pavimento Hidroclic, é um pavimento flutuante vinílico SPC da nova geração, composto por Carbonato de cálcio(CaCO3) e PVC virgem, tornando-o, num pavimento mais rígido e estável, comparado com a maioria dos pavimentos similares; 4- IXPE (Underlay): Melhora a absorção sonora e sensação térmica com uma excelente sensação sob o pé. Recomenda-se o uso de uma manga plástica, para evitar o contacto direto do pavimento com a base onde será aplicado.

É um acabamento de superfície. Ao adquirir um pavimento sincronizado poderá contar com textura, com relevo de acordo com os veios e nós que imitam de forma fiel a madeira natural. Uma superfície profundamente estruturada. É um relevo 3D, no veio da madeira, dando expressão sensorial ao veio da madeira, tornando-se no toque semelhante á madeira natural.

Sim é sempre obrigatório a aplicação de underlay com barreira de vapor/manga plástica como base o pavimento flutuante. É fundamental que exista uma barreira que impossibilite a migração de humidade/água, por capilaridade das betonilhas para o HDF do pavimento, tendo esta barreira a função de impermeabilização. Caso seja utilizado como underlay, cortiça, deve ser sempre colocada uma manga plástica.

Uma película de proteção de humidade, também chamada de barreira de vapor, protege o pavimento contra a possibilidade de humidade ascendente do pavimento.

Não é aconselhado a aplicação de mais que uma camada de underlay, especialmente se este for uma espuma corrente, pois não tem densidade de suporte. Caso coloquemos um enchimento sem densidade, vamos criar um efeito “mola”/oscilação ao pavimento, quando este á pisado, pode se vir a ouvir ruídos ou mesmo fazer com que este parta no encaixe ou desencaixe, pois a zona de encaixe não fica devidamente estabilizada. Para resolvermos esta situação, devemos utilizar cortiça, que apresenta várias espessuras possíveis, de 2 a 10 mm ou placas de enchimento Special green Noma Floor com 5mm. Estas duas soluções tem uma boa densidade estabilidade, fazendo com que o pavimento fique estável. A tela de enchimento da NomaFloor Special Green serve para compensar desníveis que possam existir na mesma casa. Considere o exemplo de uma remodelação em que foi retirado um pavimento de madeira com uma espessura de 15mm, tem a hipótese de comprar um pavimento flutuante com 14mm de espessura, ou então colocar uma tela de enchimento de 5mm com uma espuma de 2mm e um pavimento de 8mm.

Os pavimentos flutuantes são classificados quanto à sua resistência à abrasão/desgaste. Quanto à abrasão classificam-se com a nomenclatura AC, em vários níveis identificados por um número de AC3/31 / AC4/32 e AC5/33. Quanto maior for o número maior é a resistência. Por exemplo uma classificação AC4/32 pode ser utilizado para uso comercial com baixo tráfego, enquanto o AC5/33 já é para alto tráfego exemplo: restaurantes, lojas etc. • AC3/31 – Classe de Uso Doméstica; • AC4/32 – Classe de Uso Doméstica/Comercial Ligeira – Baixo Tráfego; • AC5/33 – Classe Máxima (Comercial Intensa – Alto Tráfego)

Os pavimentos laminados, são mais económicos dos que os pavimentos em madeira; Os pavimentos laminados, têm mais opções de decores em relação aos pavimentos em madeira; Os pavimentos laminados não exigem manutenção ao longo do tempo, enquanto os pavimentos em madeira necessitam. Os pavimentos em madeira, necessitam mais cuidados de utilização, riscam com mais facilidade; Os pavimentos em madeira, têm um toque e cheiro natural e são mais confortáveis a nível térmico e acústico e mais agradáveis ao toque.

Maior rigidez e maior densidade (maior resistência a variações de temperatura e menor deformação); • Maior impermeabilidade – devido ao sistema Click Unilin, podendo ser utilizado em ambientes, tais como: cozinha, casas de banho, etc... ; • Excelente resistência à abrasão, devido à camada Overlay de 0,55 mm de espessura, podendo ser utilizados em ambientes residenciais e comerciais leves; • Elevada resistência aos raios UV, devido à aplicação de camada Anti-UV; • Tratamento acústico e anti-ruído.

Um pavimento Aquastop, é um pavimento resistente à humidade, que pode ir de uma resistência de 48h a 72h, imerso em água, sem que o HDF do pavimento absorva praticamente nenhuma humidade e consequentemente, dilata e deforma muito menos que um pavimento com o HDF normal. A sua taxa de inchamento é de cerca de 5%, sendo o normal 18%. O HDF Aquastop, é um HDF melhorado, significa painel de fibras de madeira de alta densidade. Os soalhos em HDF Aquastop consistem de fibras de madeira finas pressionadas com resinas fenólicas e adesivos sob alta pressão. A densidade de um soalho HDF Aquastop deve ser, pelo menos, 950 kg/m³. Devido à sua elevada força e espessura de material baixa, os soalhos HDF são especialmente resistentes contra os efeitos da humidade, oferecendo, assim, uma maior proteção contra o inchaço das extremidades.

Não, o pavimento Aquastop sendo resistente à humidade não tem capacidade de estar constantemente imerso em água.

Sim, é aconselhável depositar as peças do pavimento estratificado na obra pelo menos 48 horas antes da sua aplicação, em embalagem fechada para as estabilizar. As condições de armazenamento seguintes são para respeitar antes, durante e pelo menos 3 dias depois da colocação: • Temperatura da betonilha: mín. 15ºC. • Temperatura do ar: mín. 18ºC. • Humidade relativa do ar: máx. 75%. De notar que o armazenamento deverá ser feito ao abrigo de quaisquer correntes de ar e sem contacto direto com qualquer parede; as embalagens deverão ser dispostas de preferência no sentido horizontal, sobre 4 paletes, a uma distância de pelo menos 0,5 m das paredes, de maneira a que não sofram qualquer deformação.

Significa que o pavimento é biselado às 4 faces. Isto significa que será notável uma pequena ranhura/chanfro em todo o perímetro da régua do seu pavimento. Aquando instalado ficará com uma junta em V.

O bisel, esteticamente é consensual que os utilizadores gostam mais, tornando um pavimento com uma estética mais moderna, com secionamento entre réguas. Hoje em dia, todas as marcas, optam por ter 90% das suas gamas com bisel às 4 faces. O bisel acrescenta duas principais vantagens ao seu pavimento. Uma delas é o facto de permitir o movimento das réguas, sem que as réguas nas extremidades fiquem em tensão entre si e que em casos extremos, pode levar à deslaminação (levantamento das pontas). Outra das vantagens é o facto de o bisel criar uma quebra visual, logo aquando a aplicação se ficar algum detrito ou areia no encaixe, ou com o passar do tempo se surgir alguma imperfeição, este tipo de situações não será tão facilmente identificado, como nos pavimentos sem bisel, pois existe uma quebra visual. O Bisel, não será um ponto de acumulação se sujidade, pois hoje em dia, todos os efeitos de bisel, são micro bisel, um bisel muito ligeiro que não retém a sujidade, é facilmente limpo com a passagem normal da mopa de limpeza. O bisel, também não vai influenciar a resistência do pavimento à humidade, pois o sistema de encaixe garante a estanquidade das réguas, não permitindo que numa utilização normal a humidade chegue à camada do HDF.

Normalmente quando um pavimento apresenta alguma deformação de proeminência a causa será humidade. Esta poderá ter penetrado nas juntas ou na superfície do pavimento a partir de cima, por exemplo devido a uma limpeza abusiva com água (deve ser limpo com uma mopa húmida apenas). Ou poderá também acontecer no caso de algum derrame de líquidos que fiquem durante algum tempo sobre o pavimento. Outro fator que pode levar à dilatação do pavimento, é a presença de humidade na betonilha, esta nunca deverá ter um índice de humidade superior a 2%. Caso tenha, pode criar condensação no pavimento, e posteriormente essa humidade poderá migrar até ao HDF do pavimento, que a irá absorver e consequentemente dilatar ou mesmo deformar. Também é importante ter em conta, as variações térmicas e grau de humidade, estas influenciam o pavimento, podendo fazer com que eles dilatem ou retraiam. A deformação (absorção de humidade de um lado a partir de baixo) ocorrem quando os elementos do pavimento laminado não são suficientemente climatizados antes da instalação, isto é, não estão suficientemente adaptados ao clima do espaço e/ou, no caso de um subsolo mineral, a superfície do pavimento laminado instalado não está suficientemente protegida a partir da humidade do subsolo com a ajuda da chamada "barreira de vapor".

O pavimento laminado é constituído por HDF, que é um produto orgânico constituído principalmente por fibras de madeira. Os elementos podem expandir ou contrair, dependendo das condições climáticas. Nas nossas instruções de instalação, especificamos que a temperatura ambiente deve ser de, pelo menos, 18° C, com humidade relativa entre 40% e 70% antes, durante e após a instalação. Tendo em conta estas condições ambientais, o movimento dos elementos não é visível.

Todos os materiais orgânicos à base de madeira estão sujeitos a um certo grau de movimento (retração/expansão) devido a alterações nas condições climáticas dentro da divisão (temperatura e humidade do ar). Para obter juntas de expansão suficientes em relação a todos os componentes estruturais fixos, devendo permitir o livre movimento do pavimento. Como princípio fundamental, as juntas de expansão com uma largura de 10 mm devem ser formadas em relação a componentes estruturais fixos, tais como paredes, aros das portas, tubos, pilares e escadas, etc. • Juntas Periféricas: As placas de pavimento estratificado alteram as suas dimensões quando variam as condições climáticas (dilatação, aumento das dimensões e retração, diminuição das dimensões). Assim, é necessário deixar as juntas periféricas de dilatação a 10mm ou mais, segundo as instruções do fabricante. A dimensão das juntas periféricas é diretamente proporcional à superfície a cobrir. É importante em todos os casos manter um espaço livre entre o pavimento estratificado e qualquer ponto fixo na divisão, independentemente da sua natureza (desde alvenarias, carpintarias, etc.). Este espaço deverá ser tal que nunca entre em contacto com algum obstáculo quando em dilatação. • Recuperação das juntas de dilatação A criação de uma junta de dilatação é necessária segundo a superfície total de cada conjunto de aplicação, nas seguintes medidas: -Assim que a superfície colocada ao comprimento das peças ultrapassa os 12ml; - Assim que a superfície colocada à largura das peças ultrapassa os 8ml; - Junto a uma porta e junto às aduelas; - Se a geometria do solo for complexa; - Alinhadas com juntas de dilatação da betonilha ou do edifício. A fixação de rodapés depende da conceção de cada produto. Se os rodapés são postos em contacto com a superfície das réguas de pavimento estratificado, estes não devem ser em qualquer caso colados ou fixos de outra forma. Em todo o caso, a fixação de rodapés deverá ser realizada junto às paredes

Sim, no caso de instalação flutuante, os perfis de transição/dilatação são sempre necessários nas portas. Coloque os elementos do pavimento no subperfil (base) em ambos os lados com uma distância de 8 - 10 mm. As folgas de movimento resultantes são cobertas pelo perfil superior. Estas juntas são obrigatórias, pois o pavimento dilata e dependendo da configuração do espaço e as variações térmicas ou de humidade, pode ter comportamentos/dilatações diferentes em espaços contíguos.

Sim, no caso da superfície de instalação flutuante dos pavimentos laminado ultrapasse: - Sob o comprimento das peças ultrapassa os 12ml; - Sob a largura das peças ultrapassa os 8ml; A área máxima de instalação (numa única divisão): A superfície máxima que pode ser coberta com instalação flutuante na ausência de perfis de movimento é de 12 x 8 ml = 96m2.

Sim, de modo a permitir o comportamento de movimento/expansão do pavimento. Deve ser integrada uma folga junto á parede de pelo menos, 10 mm, quando instalar o pavimento. No caso de divisões com tamanhos acima da média e/ou condições/flutuações climáticas especiais, recomenda-se o aumento da distância da parede em conformidade. Os perfis de rodapé comerciais são, normalmente, capazes de cobrir folgas de extremidade até 15 mm.

A espessura do pavimento não é decisiva para a adequabilidade do pavimento laminado na área de aplicação especificada. Normalmente a espessura do pavimento é escolhida pelo cliente em toda a sua casa, tendo claro, em atenção as características do mesmo. Porém obviamente, quanto maior a espessura do pavimento, melhor é a resistência do pavimento e maior a sua estabilidade dimensional.

Quando instalado em escadas, as réguas do pavimento laminado devem ser cortadas para se ajustarem às escadas e colados na subcamada. Os perfis de escada (perfis especiais de pavimento) são utilizados para as extremidades/extremidades da parede.

O corte das placas de pavimento pode ser efetuado com uma serra circular com um disco de madeira ou uma serra de recortes

O pavimento laminado é resistente à luz e à exposição UV (luz solar). Não existe nenhuma descoloração indesejada ou esbatimento da imagem da decoração no decorrer da utilização

A limpeza do um pavimento flutuante requer cuidados específicos. Aquando for possível uma limpeza a seco esta deverá ser preferenciada. Caso realmente precise de lavar o seu pavimento esta lavagem deverá ser feita com um pano ou esfregona bem macia e apenas humedecida. Não deixe o seu flutuante com muita água.

Para manchas como o café, chá, limonada, fruta ou leite, utilize água morna com um agente de limpeza doméstico convencional. As manchas mais entranhadas podem ser removidas localmente com tira-manchas comerciais, tais como benzeno ou diluente. Estes produtos não irão danificar de nenhuma maneira o pavimento laminado. Contudo, aplique sempre os solventes com um pano e nunca diretamente no pavimento laminado. Certifique-se de que existe exposição suficiente a ar fresco e utilize água para neutralizar as áreas limpas.

Em regra, não. Apenas o pavimento laminado com características Q7, ou seja Aquastop, pode ser limpo com sistema de limpeza a vapor.

Sim, poderá ser utilizado um pavimento flutuante com características Aquastop ou um pavimento vinílico.

Sim, desde que o pavimento em questão esteja em conformidade com os critérios relativamente à humidade, uniformidade, capacidade de carga e limpeza - por outras palavras, está pronto a ser instalado.

O pavimento laminado pode ser instalado na parte superior de pavimento existente, tal como PVC, linóleo, lajes de pedra, tijoleira em cerâmica, se estiverem num estado adequado e considerado pronto de acordo com as instruções de instalação do pavimento laminado. Qualquer outro revestimento de pavimento antigo e, em particular, pavimento têxtil, ou em madeira deve sempre ser removido

Não, a superfície completamente e permanentemente selada de um pavimento laminado produzido com um nível de brilho estabelecido não pode ser processado e/ou novamente selado. O envernizamento ou selamento posterior do pavimento não é necessário nem permitido.

Existem vários tipos de base/material do qual é feito o rodapé, podendo o seu acabamento variar entre o revestimento a CPL, PVC ou Lacados.

Quanto aos tipos de rodapé temos as seguintes opções:

Rodapé em base MDF: composto por painel de fibra de madeira de média densidade MDF, com bom acabamento superficial, económico, mas com pouca resistência à humidade. (não devendo ser aplicado em zonas húmidas);

Rodapé em base casquinha “pinho” composto por madeira natural de pinho, sem nós, com boa resistência mecânica ao impacto, e relativa resistência à humidade. Permite a aplicação de prego.

Rodapé em PVC alveolar, rodapé constituído por PVC rígido, oco no interior, permitindo a passagem de cabos elétricos. Já inclui, cola bioadesível para facilitar a aplicação. Esta cola serve para a pré colagem, deve ser utilizada cola prego líquida para fixação á parede. Boa resistência ao impacto e 100% resistente à humidade. Outra vantagem é ser económico graças á sua constituição alveolar e ser produto 100% reciclável, proveniente de PVC reciclado.

Rodapé em PVC Expandido Maciço, rodapé constituído por PVC Expandido (injeção de ar), com interior todo maciço, com excelente acabamento superficial e fácil de aplicar, graças à sua flexibilidade molda-se facilmente às paredes, adaptando-se às suas irregularidades. Fácil de cortar e de fazer esquadrias, tem como vantagem também ser 100% resistente à humidade e também é um produto 100% reciclável, proveniente de PVC reciclado.

O rodapé pode ser revestido com três tipos de películas, são elas PVC, CPL e PVM ou lacado.

Revestimento em Pelicula de CPL é a opção mais económica, porém um acabamento mais frágil dado que, o CPL não é tão resistente à humidade nem ao desgaste por abrasão.

Revestimento em película em PVM, é uma pelicula em CPL melhorada, com um tratamento superficial em laca dura que lhe acrescenta uma maior resistência à abrasão e durabilidade, próximas ao PVC. Têm a vantagem de apresentar mais soluções de cores igual aos pavimentos, graças é tecnologia de impressão digital.

Revestimento a película em PVC, é a mais resistente das anteriores opções, sendo resistente à humidade e abrasão, com uma enorme durabilidade.

Acabamento Lacado, obtido através da lacagem direta do rodapé com tinta, permitindo obter RAL específicos á escolha do cliente, nomeadamente ter o mesmo RAL, Porta/Rodapé.

O perfil de dilatação para o pavimento flutuante tem a função de fazer o acabamento/remate da junta de dilatação que é necessária deixar nos pavimentos flutuantes de 10mm, nomeadamente:

Remate na ligação a pedras de sacada ou de entrada, caixilharia e móveis fixos;

Transições entre diferentes divisões, (zona da porta);

Desnível de pavimento (ligações de pavimento com diferentes espessuras);

Ligação de dois pavimentos com cores diferentes ou materiais diferentes (exemplo pavimento flutuante/cerâmica).

Os perfis para além de terem a grande responsabilidade de fazer os remates são também essenciais para criar juntas de dilatação. Estas juntas são essenciais para que haja espaço/folga, que permita ao pavimento dilatar/movimentar-se, sem que esteja em pressão contra elementos como paredes/pedras/caixilharia etc.

Desta forma, evita que o pavimento deforme e se danifique por flexão.

Os pavimentos flutuantes dilatam/” flutuam” sob o underlay, de acordo com as variações de humidade, climatéricas e térmicas.

Os perfis de pavimento são necessários para as transições de pavimentos, acabamentos de extremidades e áreas de juntas de dilatação.

A EPLF, “Federação Europeia de Fabricantes de Pavimentos Estratificados” obriga à utilização de juntas de dilatação, nas seguintes situações:

Assim que a superfície colocada ao comprimento das peças ultrapassa os 12 ml;

Assim que a superfície colocada à largura das peças ultrapassa os 8 ml;

Junto a uma porta e junto às aduelas;

Se a geometria do solo for complexa; Alinhadas com juntas de dilatação da betonilha ou do edifício.

Comercializamos dois tipos de Perfis de dilatação, em PVC revestido a PVC e em alumínio revestido a PVC.

Dentro destes dois tipos, temos:

Perfil de transição: para fazer o acabamento/rematar por exemplo a

junta de dilatação entre pavimentos ao mesmo nível. Exemplo: juntas nas portas onde os pavimentos de ambos os lados ficam ao mesmo nível, na ligação entre dois pavimentos diferentes, por exemplo pavimento flutuante/cerâmica ou pedra.

Perfis de desnível que servem para o mesmo efeito, no entanto, rematam pavimentos de divisões que apresentam um desnível. Exemplo: situações em que temos de ligar pavimentos com diferentes espessuras.

Na remodelação, em zonas omde se coloca um pavimento sobre uma cerâmica, tendo este perfil a função de fazer a ligação entre o desnível do piso.

Perfis de remate ou perfis de encosto, estes encostam por exemplo a uma caixilharia ou uma pedra de soleira e fazem o remate só de um lado para cima do pavimento.

Focinho de Escada e Cantoneiras, estes têm a função de fazer o acabamento do pavimento quando o mesmo se encontra a revestir um ângulo, nomeadamente no revestimento de uma escada ou degrau.

Na gama de perfis de alumínio, temos ainda opções de perfis com um tamanho menor adequados para pavimentos vinílicos/SPC (pavimentos de baixa espessura 5mm).

Sim, temos disponíveis nos vários modelos de perfis, no sistema de colar, e no sistema de perfil de encaixe clic.

O Perfil de Colar (já possui uma cola bioadesível, com proteção, facilitando a aplicação. Desta forma é destacar a proteção e colar no pavimento por forma a fazer o acabamento da junta de dilatação.

Perfil de Encaixe, é um conjunto de perfis, constituído pelo perfil superior (perfil de transição /perfil de desnível, perfil remate ou focinho de escada), e pelo perfil inferior, uma base de encaixe, que apresenta vários modelos de altura, consoante a altura necessária para o pavimento.

Existem perfis de colar ou de encaixe tanto em alumínio como em PVC.

Perfil de colar, é um perfil mais utilizado para o uso não profissional, para a bricolagem.

Mais prático de instalar, sendo só remover a proteção da cola e instalar, ficando colado ao pavimento, centrado na junta. Dado que este é colado, com a dilatação do pavimento/ acumulação de sujidades na cola, com o tempo pode descolar não sendo tão eficaz como os perfis de encaixe.

Perfil de Encaixe, é um perfil mais utilizado, para o uso profissional, sendo colada a base previamente, na betonilha, com utilização de cola prego líquido e posteriormente, após a aplicação do pavimento flutuante, é instalado o perfil superior, que encaixa sob pressão através de um sistema clic. Este sistema, é muito resistente, não deixando que o perfil se solte mesmo com a dilatação do pavimento. Graças ao seu sistema clic, é ajustável na altura.

Os perfis em PVC são mais económicos em relação aos perfis de Alumínio, porém são menos resistentes ao logo do tempo, têm um período de vida útil inferior, devido que a sua resistência ao choque e abrasão é inferior.

O underlay, tem várias funções básicas e essenciais para a durabilidade do seu pavimento, nomeadamente:

Proteção contra a humidade ascendente (barreira ao vapor);

Nivelamento do pavimento, absorção de irregularidades da base onde será instalado do pavimento, bem como possíveis detritos como grãos de areia;

Conforto sonoro provenientes do ruído ambiente e de impacto;

Enchimento / compensação de cotas;

Proteção térmica / Choques Térmicos.

O som ambiente refere-se ao som que ocorre e é percebido quando caminha numa divisão com pavimento, som refletido pelo pavimento ao caminhar

Como deve reduzir este som?

O melhor underlay que pode utilizar é a Cortiça ou o Noma Floor Special Heatfloow 2mm Aquastop, tem uma capacidade de absorção acústica muito poderosa, reduzindo bastante este ruído.

Som de impacto é o som gerado quando caminha no pavimento e é percebido nas divisões nos andares inferiores.

Como deve reduzir este som?

O melhor underlay que pode utilizar é a Cortiça ou o Noma Floor Special Heatfloow 2mm Aquastop, tem uma capacidade de absorção acústica muito poderosa, reduzindo bastante este ruido.

Resistência térmica (unidade: m² K/ W) é a resistência de um componente estrutural da transmissão de calor. Quanto maior este valor, melhor as características de isolamento. De modo a não prejudicar o desempenho do aquecimento, a resistência térmica da estrutura do pavimento (superfície do pavimento + subcamada de isolamento) não deve ser mais de 0,15 m² K/W para a instalação do pavimento num sistema de aquecimento de água quente no pavimento.

O melhor underlay do mercado, para obter o máximo rendimento do seu pavimento radiante é a Noma Floor Special Heatfloow 2mm Aquastop, tem uma resistência térmica muito baixa de 0.01 m² K/W que é o valor mais baixo do mercado, tendo uma eficácia excelente na passagem do calor, e sendo fantástica no conforto acústico.

O teto falso em PVC, tem a função de criar um teto, abaixo do nível do teto existente, permitindo que se passe cabos, coloque isolamento térmico, nova iluminação, e baixar um teto para a cota pretendida. Desta forma cria-se um espaço mais confortável tanto a nível visual, como a nível de conforto térmico e acústico.

Outra das vantagens é ser fácil e rápido de montar, permite também desmontar e voltar a montar, para algum trabalho de manutenção é fácil de limpar, é resistente à humidade e não necessita de qualquer manutenção ao longo do período de vida útil.

Com esta solução pode poupar trabalhos de reboco, pintura, resolver problemas de humidade ou salitre.

O teto falso, pode e deve ser aplicado, numa estrutura de aço leve, vulgarmente utilizada para o gesso cartonada (pladur). É muito económica e fácil de montar e ajustar.

A fixação das réguas, é obtida através de um sistema, macho fêmea, em que é colocado o parafuso na fêmea e o macho ao encaixar esconde o parafuso (sistema de fixação oculto).

Réguas de teto falso/ lambrim podem ser produzidas com 125mm/200mm e 250mm. Sendo que na largura de 125mm existem duas possibilidades de junta, com friso ou com micro bisel. Na largura de 200mm só temos em acabamento liso e em 250mm apenas existe a junta micro bisel.

Sem revestimento: O teto/revestimento é extrudido, em PVC cru, não sendo revestido, tendo a cor natural do PVC, que pode apresentar várias cores/tonalidades diferentes. Pode ser aplicado no interior e no exterior (100% resistente á humidade). É a opção mais económica.

Com revestimento a Melanina (CPL): o teto/revestimento tem um revestimento em CPL, que apresenta uma vasta gama de cores, que emitam a madeira. Este só pode ser aplicado no interior.

Com revestimento em PVC: o teto/revestimento tem um revestimento a PVC, que apresenta uma vasta gama de cores, com relevo, e que emita perfeitamente a madeira, pode ser aplicado tanto no interior, como no exterior, sendo 100% resistente á humidade.

Nota: Os tectos aplicados no exterior, não devem estar expostos diretamente ao sol, como por exemplo em fachada, devem ser aplicados em zonas como alpendres, etc.

Sim, os perfis também são adaptados para aplicar em parede, como forro, podendo ser aplicados na horizontal ou na vertical.

O modo de aplicação, tanto pode ser aplicado diretamente aparafusado à alvenaria, como pode ser criada uma estrutura de fixação em aço leve, como a do gesso cartonado, aplicar isolamento térmico e acústico, passar cabos, e ficar o revestimento nessa estrutura.

Outra das vantagens é ser fácil e rápido de montar, permite também desmontar e voltar a montar, para algum trabalho de manutenção, é fácil de limpar, é resistente à humidade e não necessita de qualquer manutenção ao longo do período de vida útil.

Com esta solução pode poupar trabalhos de reboco, pintura, resolver problemas de humidade ou salitre.

O Portaro é uma solução integrada pronta a instalar, composta por porta, aro, guarnição e acessórios. Disponível em várias medidas standard e ajustáveis.

Os nossos Portaros, são compostos por um aro em contraplacado marítimo e as guarnições em PVC, tornando o portaro bastante resistente à humidade e consequentemente mais duráveis, que a maioria das soluções de mercado.

Graças ao seu revestimento em PVC é possível garantir uma cor igual em todo o conjunto, porta e aro, conferindo uma enorme resistência à humidade e ao desgaste.

Existe também uma vasta gama de opções de cor, que podem conjugar com os rodapés, perfis e tetos, tudo com o mesmo decor,

Vantagens:

Superior qualidade de acabamento PVC ou Lacado a Branco

Isolamento térmico e acústico

Ajustável a variações na espessura da parede

Estabilidade dimensional a variações térmicas

Resistente a utilizações intensivas

Resistência à humidade;

Porta e aro com a mesma cor, podendo ser também igual a rodapés e perfis e revestimento de tetos ou paredes.

Os decks em madeira natural, exigem uma manutenção anual ao longo do período de vida útil, tento um custo final muito superior aos decks compósitos.

Além deste facto, os decks em madeira natural, dado serem naturais, sendo a madeira um material heterogéneo, tem muitas vezes comportamentos dimensionais e de comportamento de lote para lote de madeira, fazendo com que este tenha mais sustentabilidade de variações/ empenamentos ao logo do tempo. Outra questão importante é na segurança de utilização, estes decks ao longo do tempo com o desgaste podem começar a apresentar farpas, sendo mais perigosa a sua utilização.

Não tendo uma manutenção adequada, este o Deck em madeira Natural, tem um período de vida curto, ganhando facilmente bicho da madeira e/ou fungos.

O deck compósito é sempre uma boa alternativa ao deck em madeira, dado que o Deck Compósito em WPC é composto por PVC e Madeira, criando um material compósito homogéneo, sempre com um comportamento semelhante, muito resistente às intempéries, 100% resistente à humidade, resistente aos raios UVs, sais marinhos etc. Não necessita de manutenção ao logo do período de vida útil, basta lavagem com água à pressão, para remover a sujidade.

Porém um deck compósito para ser de qualidade, deve ser sempre um Deck Compósito Maciço, nunca um Deck Compósito Alveolar, devido à resistência e estabilidade dimensional /empenamento.

Um Deck Alveolar não é aconselhado, pois este tipo de deck, tem as paredes da sua estrutura muito esbeltas, o que o torna um deck extremamente frágil. Este tipo de Deck, por ser alveolar, é oco no interior, o que permite que a água fique retida no seu interior, ficando no inverno, a parte de baixo deste, sempre permanentemente molhada, e a parte superior num ciclo de secagem/humidade, criando dois comportamentos distintos, na parte superior e na inferior, fazendo com que no tempo este empene e apodreça e comece por abrir buracos na sua face superior.

Deve sempre optar por um Deck Maciço, este apresenta uma resistência muito superior, pois é muito robusto, e nunca permite que a água se aloje no seu interior, dando uma enorme resistência dimensional e também estrutural.

Devido aos custos de manutenção e durabilidade, será sempre vantajoso escolher um deck compósito maciço.

Nos últimos 10 anos a madeira compósita (WPC – Wood Plastic Composite) temse tornado a tecnologia de ponta na área dos derivados de madeira. A composição base da madeira compósita passa por uma simbiose de propriedade de uma fibra natural com um polímero. A Revdek elegeu como fibra natural a madeira, e com plástico, associando desta forma aos seus perfis a sensualidade da madeira com as características técnicas do plástico.

O WPC é o material ideal para colocar no cais de piscinas, não é atacado pelos produtos químicos utilizados em piscinas.

A Revdek recorre aos restos de serrações e limpezas florestais para adquirir a fibra que utiliza no compósito. Recorre de igual forma às empresas de reciclagem de plásticos para incorporar estes polímeros no seu material.

A madeira compósita tem como grandes características a isenção de manutenção e o facto da matéria-prima utilizada ser proveniente de fontes de reciclagem.

A fibra provém de limpezas florestais e restos industriais, o polímero provém de empresas de reciclagem.

Sim. É fabricado com materiais reciclados, e o produto acabado pode ser reciclado.

Sim. Devido à sua densidade e materiais constituintes, tem uma elevada resistência a ambientes salinos.

Com uma lixa de água, igual à que se utiliza na madeira.

Aconselhamos fortemente que isto não seja feito no exterior. Deve haver sempre uma caixa de ar por baixo ou por trás do produto. Deve ser sempre aplicado em vigas, garantido a ventilação. Quando aplicado no interior, pode ser directamente numa superfície plana.

A instalação não requer qualquer tipo de ferramenta especial. As ferramentas para trabalhar com madeira são suficientes.

Não. A sua constituição é feita com elementos reciclados ou virgens, mas sempre produtos seguros.

Sim. Os tipos de acabamentos dados à madeira podem ser dados ao WPC: pintura, lacagem, lixagem, polimento, etc. No entanto a Revdek tem um paleta de cores à sua disposição, não se responsabilizando pela má utilização de produtos de tratamento.

Não, o WPC é muito denso.

É um material que tolera sem alterações temperaturas reduzidas.

Não. Necessita apenas de ser limpo e lavado, ao contrário da madeira que necessita periodicamente de óleos, tintas e imunizadores.

Não. Devido à sua forma de fabrico, este material não envolve o perigo de aparecimento de farpas.

Não. É um material desenvolvido para não ser escorregadio, ideal para as crianças brincarem.

É feito de uma mistura de madeira, com baixo teor de humidade, misturada com plástico, e com aditivos que garantem a estabilidade do produto.

Sim, até 6bar/40ºC, mantendo alguma distância do deck, para não o riscar com o jacto.

Á semelhança dos Deck em WPC, o revestimento de fachada á fabricado exatamente com a mesma matéria-prima WPC, tendo as mesmas vantagens e características do Deck em WPC.

Vantagens:

Não necessita de manutenção, ao longo do período de vida útil, sendo só necessário lavar água à pressão;

É composto por um material homogéneo, todo com o mesmo comportamento e cor, ao contrário da madeira;

Fácil de aplicar, podendo sem aplicado tanto em sistemas modernos como ETIC’s/Capoto, ou em alvenarias antigas que necessitem de ser regularizadas/niveladas;

Ótimo para remodelação, para reabilitar alvenarias antigas, criando um novo efeito estático moderno e natural;

Permite ser aplicado com fachada ventilada;

Estabilidade dimensional a variações térmicas e raios Uv’s;

Resistência à humidade;

Sistema de encaixe com fixação oculta, com sistema macho-fêmea;

Permite ser montado e desmontado, com facilidade, sendo fácil de reparar.

Consultar as questões dos Deck, são válidas também para o revestimento de fachada.